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Tecnologia no mercado editorial

Não há quem não mudou a sua forma de conversar com outras pessoas. Se antes, uma ligação era rotina, hoje já se tornou um incômodo para muitas pessoas que preferem resolver quase todos os assuntos por mensagem.

 

O surgimento de novas tecnologias não impactou somente as nossas relações, mas também os hábitos de leitura e todo o mercado editorial. Será que a forma feita há 50, 10 anos ainda faz sentido para os dias atuais. É preciso se adaptar ou já é tarde demais?

 

Muita gente pode não ter reparado, mas mudanças foram aplicadas na produção e distribuição dos livros, o que impactou a comercialização desses produtos. O impacto acontece também na criação das obras: será que as pessoas leem a mesma quantidade de páginas em comparação com anos anteriores? Em um mundo tão emergente e de consumo acelerado, como é a relação dessas pessoas com os livros?

A pandemia como aceleradora de mudanças

A pandemia influenciou e acelerou ainda mais essas mudanças. Até em época de quarentena, a maioria das pessoas sentia a necessidade de ser produtiva, seja se aventurando na cozinha ou lendo a maior quantidade de livros possível.

 

Como exemplo dessas mudanças, o TikTok influenciou a indústria musical. Hoje, muitas músicas já são produzidas em formatos mais curtos e com coreografias prontas para tentar uma viralização no aplicativo; a qualidade já não é mais prioridade.

Mudanças no ambiente físico

Um movimento iniciado há anos e acelerado pela pandemia é o fechamento de lojas físicas de grandes livrarias. Em 2020, a Livraria Saraiva fechou todas as unidades em Salvador e a Livraria Cultura, em 2021, encerrou a única unidade na Bahia, segundo o jornal A Tarde.

 

Por outro lado, outras livrarias vêm conquistando mais espaço no mercado com propostas diferentes e como um espaço de colaboração, leitura e contato com outras pessoas. Se há a facilidade de comprar um livro pela internet, muitas vezes com o preço melhor do que uma loja física, toda aquela experiência de tocar, cheirar e até descobrir um livro novo sem pretensão pode ser uma forte aliada para trazer uma parte do público.

Hábitos de leitura digitais

Como representação da mudança no hábito de leitura, os livros digitais ou e-books crescem cada dia mais. Somente esse mercado cresceu 115% entre 2016 e 2019, segundo a Veja; acredita-se que esse número tenha aumentado ainda mais após o início da pandemia. 

 

Graças à tecnologia, a acessibilidade ganhou espaço para que mais histórias cheguem a todos. Os audiolivros também acompanham esse crescimento: uma empresa do setor teve um lucro bruto 42% maior em 2020 em comparação com o ano anterior.

 

O lado não tão bom disso tudo é que a pirataria também cresceu e, se você é autor, precisa estar com sua obra regularizada para ter os seus direitos em dia em caso de distribuição não autorizada. Nós já preparamos um conteúdo sobre pirataria editorial.

As diferenças entre o físico e o virtual

Há muitos debates em relação aos efeitos positivos e negativos da tecnologia. O ambiente físico e virtual se completam: enquanto o acesso à leitura é expandido no digital, nada substitui o cheiro de um livro físico novo.

 

A tecnologia tornou os espaços mais democráticos para pequenos autores com possibilidades de execução das obras por meio de financiamentos coletivos e há um ganho em relacionamento entre leitores e autores, considerando até os mais consagrados, com um cuidado maior na experiência do cliente e criando até clubes de leitura para essa aproximação.

 

Seja físico ou virtual, você pretende lançar uma obra? Conte conosco, da SC Assessoria Editorial, para estar dentro das leis e normas que asseguram os direitos do que foi produzido. Solicite um orçamento pelo WhatsApp ou pelo e-mail sueli@sceditorial.com.br.