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Releitura de obras

Ninguém é igual a ninguém e isso se reflete em obras, textos, músicas e outras formas de expressão. Mesmo quando condicionados às mesmas exposições, cada pessoa tem a percepção de uma maneira diferente do outro.

 

É praticamente impossível que duas visões sobre o mesmo tema sejam exatamente iguais, a não ser que seja intencional — o que configura plágio, como falaremos a seguir.

 

O que faz com que essas leituras sejam diferentes está relacionado com a criatividade. Enquanto muitos consideram a criatividade como algo novo, ela não surge do zero; é um resultado de uma combinação entre duas coisas existentes e, quando agrupadas, transformam-se em algo novo. Por isso a importância de ter um bom repertório e referências ao longo da vida.

 

Uma das formas de aumentar esse repertório é consumir e se inspirar em grandes obras para também criarmos grandes coisas e sermos reconhecidos por isso — seja de forma comercial ou aspiracional.

Releitura

A criatividade com a inspiração pode permitir a releitura de algumas obras. Releitura nada mais é do que encontrar uma nova interpretação sobre o que já foi feito utilizando a criatividade, mas sem perder aspectos da obra original. Se não há mudanças, é apenas uma reprodução, o que pode configurar plágio dependendo do caso.

 

A releitura mantém, de alguma forma, um elo com a obra original. Não é uma cópia e está muito longe de ser um plágio: é a criação de uma nova obra com referências da sua bagagem e toques pessoais que garantem algo diferente do que foi inspirado.

 

Pode parecer simples, mas o processo para realizar uma releitura é trabalhoso: envolve pesquisas, novas técnicas para aplicação, conhecer a biografia do artista e muito estudo sobre as referências que ele ou ela utilizou. Como pode ser uma forma de homenagear o artista original, todo esse estudo garante que a releitura seja bem aceita.

 

Um exemplo clássico de releitura é a obra Abaporu, de Tarsila do Amaral. Basta pesquisar nas ferramentas de busca: releitura Abaporu, que diversas imagens e referências aparecerão.

 

Embora as releituras sejam muito associadas com obras de arte, elas podem acontecer em produções audiovisuais e até em textos. Cada formato de mídia tem a sua particularidade, como no texto, onde o autor deve evidenciar as características do texto original, fornecer os devidos créditos e pode até transformar o formato — trazer o conteúdo de um poema em uma crônica.

 

E em caso de plágio?

O plágio consiste em apresentar uma obra que não é sua, onde tem grande parte da obra original ou toda a parte dela presente, com a propriedade intelectual — todo o conteúdo — protegida pela lei Lei de Direitos Autorais e sem a autorização da autora ou autor. É como se o plagiador quisesse ser dono de algo que não é.

 

Isso não acontece só em fotografias ou quadros. Com frequência, o universo musical vem sendo um dos que mais sofrem o plágio. Segundo O Estadão, o aumento do consumo em streamings de música fez as acusações de plágio dispararem.

 

Exercite o questionamento em tudo o que ver: é plágio ou uma releitura? Esse pensamento te ajudará no momento em que você for fazer a releitura de alguma obra.

 

Você, como dono da obra, enquadre-a no registro de direitos autorais para ter acesso a todos os benefícios relacionados à criação — principalmente se alguém tentar fingir que fez uma releitura da sua obra, mas é plágio. Do outro lado, se você for realizar uma releitura, podemos te ajudar na obtenção de autorização do detentor dos direitos de uma obra intelectual.

 

Entre em contato e solicite um orçamento pelo WhatsApp ou pelo e-mail sueli@sceditorial.com.br. Esperamos você!